Tranquilizantes

A aromaterapia oferece uma alternativa eficaz e segura ao uso de tranquilizantes em situações estressantes, e também já se mostrou eficaz no sentido de ajudar pessoas a abandonar o uso dessas drogas, mesmo depois de as terem consumido anos a fio.

Empregamos o termo tranquilizantes para descrever uma classe de drogas usada para reduzir sintomas de ansiedade.

Milhares de pessoas tornam-se viciadas nestas drogas legalmente usadas, e seu consumo, mesmo por poucos meses, pode criar dependência.

Existe uma vasta gama de óleos essenciais capazes de ajudar a reduzir as tensões, sobretudo quando aliados à massagem ministrada por um terapeuta sensível.

Os óleos de Ylang-Ylang, Lavanda e Néroli talvez sejam os primeiros que nos vêm à mente, embora os de Benjoim, Bergamota, Camomila, Esclaréia, Melissa, Rosa e Sândalo também sejam excelentes escolhas.

Os banhos aromáticos são um bom coadjuvante das massagens regulares e, além disso, podem-se utilizar um óleo ou uma mistura cujo aroma seja verdadeiramente apreciado como perfume.

Pessoas que já estão tomando tranquilizantes e procuram a Aromaterapia em busca de ajuda para abandoná-los, devem lembrar que a quantidade de droga ingerida deve sofrer uma redução gradativa.

A suspensão repentina pode ser extremamente penosa e possivelmente arriscada.

Um trabalho feito junto com o médico e o aromaterapeuta é a junção ideal.

A maioria dos médicos sente grande satisfação em ajudar seus pacientes a se livrar dos tranquilizantes, e apoiará esse esforço prescrevendo a droga em formulações de menor dosagem, facilitando, dessa forma, sua redução gradual.

Sugiro diversos tratamentos aromaterápicos - isto é, massagem com qualquer dos óleos aqui mencionados antes de se experimentar qualquer redução da droga.

Os banhos aromáticos são uma parte importante do tratamento, principalmente porque o cliente pode controlá-los, fato que diminui qualquer sensação de dependência para com o terapeuta.

É preciso substituir continuamente os óleos utilizados, a fim de evitar o risco de qualquer um deles vir a ser considerado uma "muleta" que tomou o lugar dos tranquilizantes.

A dependência física dos óleos essenciais é quase impossível, muito embora possa surgir uma espécie de dependência emocional.

(Imagens: L'Isle sur la Sorgue - França)