Quem ainda não tem na memória um cheiro de almoço de domingo?
Cheiro de casa limpa, de carne no fogo ou da sobremesa ainda cozinhando?
Estas memórias olfativas seguem conosco pela vida inteira e nos trazem prazer sempre que vem à tona.
Talvez sejam impossíveis de serem repetidas, mas podem nos incentivar para criar outras, quem sabe ainda melhores...
Sem o olfato perderíamos um milhão de prazeres ligados ao cheiro, como o aroma do pão saído do forno ou do café torrado.
A comida quase não teria gosto, pois 80% do sabor vem das fragrâncias voláteis que passam pelo fundo do nariz.
Tentem distinguir o gosto da maçã ou da batata com o nariz tapado!
E quem se animaria a provar uma comida temperada sem a ajuda do olfato?
As experiências olfativas podem ser efêmeras e fugidias, mas seu efeito sobre nós é constante e inesquecível.
Deus colocou o nariz acima da boca para que possamos cheirar o que vamos comer, para perceber se o alimento é apetitoso ou repugnante.
Por causa da nossa ansiedade, comemos demais porque não sentimos mais o aroma dos alimentos, ou melhor, ingerimos até alimentos que não tem cheiro.
Quanto mais natural é o alimento, mais aromático ele é e em consequência disso, mais saudável.
Precisamos prestar atenção nos alimentos aromatizados artificialmente, que nos enganam e não saciam.
Comece a prestar atenção na alimentação, a cheirar a comida e com isso perceber que a saciedade chega bem antes do imaginado.
(Pesquisa: De prazer também se vive, de Robert Ornstein, PH.D)
Oi, Claudia, seu blog é uma delicia e por isso já estou te seguindo. Vou tb colocar o link no meu.
ResponderExcluirTe desejo uma ótima semana. Bjs