quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Por mais paz no coração!


É sabido que a ordem e o caos são duas faces de uma mesma moeda.
 Então, basta saber como virá-la. 
E agora é a hora de tentar fazer isso, como mostra tudo o que tem acontecido ao nosso redor.
 Mas o mundo lá fora nada mais é do que um espelho do que se passa em nosso coração.
 As pessoas têm vivido oprimidas por angústia, medo, ansiedade e inúmeras outras aflições que só desequilibram.

Cabe aqui repetir duas frases do grande líder indiano Mahatma Gandhi. 
"Seja a mudança que você quer ver no mundo", disse.
 E ainda: "Não existe um caminho para a paz; a paz é o caminho".
 Portanto, se quisermos paz em nossa cidade,em nosso país e no mundo todo, precisamos primeiro encontrá-la dentro de nosso coração.

Assim, convido a um momento de reflexão: o que temos feito a não ser reclamar, reclamar e reclamar mais?
 Reclamamos do que nos acontece em casa, na rua e no trabalho, do vizinho, do governo, dos políticos, de tudo.
 E acabamos criando um círculo vicioso de queixas.
 Não é tão difícil romper com esse padrão nefasto de comportamento.
 É só querer criar um novo paradigma e começar a agir de modo diferente.


Minha sugestão é, a partir de agora, nos empenharmos em praticar a paz no dia a dia, inserindo-a em nossa vida de várias maneiras. 
Vamos começar levando-a para o nosso pensamento: daqui para a frente, lance um olhar mais tolerante sobre todas as situações e pessoas.
 Não julgue, não critique. 
Tente apenas aceitar os fatos como eles se apresentam.

Depois, vamos sentir a paz dentro de nós, recorrendo à compaixão, à compreensão e à empatia.
 Sentimentos negativos podem mudar se nos colocamos no lugar do outro e, de algum modo, nos identificamos com o sofrimento alheio. 
Nesse sentido, aliás, o amor pode ser um facilitador, já que temos uma disposição natural para compreender plenamente quem ou o que amamos.

Vamos também colocar paz na nossa fala, direcionando uma palavra gentil ao outro sempre que pudermos.
 A ideia é utilizar a peneira da bondade e, se for o caso, até falar menos, mas nos mantendo coerentes com aquilo que realmente precisamos neste momento.
Vamos, ainda, agir pela paz ajudando quem precisa, não revidando uma agressão, cultivando a paciência e a tolerância, oferecendo gratidão e reconhecimento, assim como usando a nossa criatividade para buscar soluções que beneficiem a todos.
 E, finalmente, vamos compartilhar a paz incentivando outras pessoas a adotar as mesmas atitudes.

Quem tem paz é feliz - e quem é feliz respeita a si mesmo e aos outros
É assim que pode nascer uma nova civilização.
Em outras palavras, pode ser a nossa chance de salvar nosso planeta, tão ameaçado.
 Que tal começarmos já a formar uma corrente do bem, na qual cada elo será formado por uma pessoa realizada em todos os sentidos, capaz de projetar muita energia positiva ao seu redor? 
Dessa maneira, juntos, faremos a diferença para um mundo melhor.

Texto de MARCIA DE LUCA, especialista em ioga, meditação e ayurveda e uma das idealizadoras do movimento Yoga pela Paz. 

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Velas de nozes


Acho que as nozes fazem parte do Natal e achei esta ideia muito especial!

Transformar algumas nozes em velas aromáticas...lindo!

Para saber como fazer as velas, segue um link com o passo a passo de  vela aromática, basta acessar.


quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Clima de Natal em Gramado


Adoro ir para Gramado (RS), principalmente no mês de dezembro, quando a cidade se embeleza com suas hortênsias e com o clima de Natal.


Quero compartilhar uma série de fotos que fiz (Arraial Home) e junto , postar um texto que serve de reflexão para este tempo de advento.


O Cético e o Lúcido

No ventre de uma mulher grávida estavam dois bebês. O primeiro pergunta ao outro:

- Você acredita na vida após o nascimento?

- Certamente. Algo tem de haver após o nascimento. Talvez estejamos aqui principalmente porque nós precisamos nos preparar para o que seremos mais tarde.

- Bobagem, não há vida após o nascimento. Como verdadeiramente seria essa vida?


- Eu não sei exatamente, mas certamente haverá mais luz do que aqui. Talvez caminhemos com nossos próprios pés e comeremos com a boca.

- Isso é um absurdo! Caminhar é impossível. E comer com a boca? É totalmente ridículo! O cordão umbilical nos alimenta. Eu digo somente uma coisa: A vida após o nascimento está excluída - o cordão umbilical é muito curto.


- Na verdade, certamente há algo. Talvez seja apenas um pouco diferente do que estamos habituados a ter aqui.

- Mas ninguém nunca voltou de lá, depois do nascimento. O parto apenas encerra a vida. E afinal de contas, a vida é nada mais do que a angústia prolongada na escuridão.


- Bem, eu não sei exatamente como será depois do nascimento, mas com certeza veremos a mamãe e ela cuidará de nós.

- Mamãe? Você acredita na mamãe? E onde ela supostamente está?

- Onde? Em tudo à nossa volta! Nela e através dela nós vivemos. Sem ela tudo isso não existiria.


- Eu não acredito! Eu nunca vi nenhuma mamãe, por isso é claro que não
existe nenhuma.


- Bem, mas às vezes quando estamos em silêncio, você pode ouvi-la cantando,
ou sente, como ela afaga nosso mundo. Saiba, eu penso que só então a vida
real nos espera e agora apenas estamos nos preparando para ela...


PENSE NISSO....


A pessoa que escreveu este texto foi muito iluminada.

Eu nunca havia pensado dessa maneira. Adorei a forma utilizada para esclarecer uma dúvida que atormenta a maioria da humanidade.

Como achar que não exista vida após o nascimento??? Esta questão é a mesma de não acreditar em vida após a morte!!!


Tudo depende de um ponto de referência. Usar o óbvio para explicar o duvidoso.

Aliás... "O que é vida e o que é morte?



terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Aromas natalinos


O olfato é um dos sentidos menos explorado, mas que tem um grande alcance à nível cerebral.

Nesta postagem vou explorar a importância dos aromas natalinos, o significado de cada um e as mais diversas formas de uso.


Vou começar pelo Alecrim, tão rico em cineol, componente químico que traz clareza e discernimento.


O seu aroma pungente e canforado tem habilidade terapêutica para despertar a mente adormecida e desprovida de vitalidade.

É um verdadeiro renovador do entusiasmo.


Pinho, que possui um aroma resinoso, forte e refrescante.
Traz tranquilidade e faz com que a respiração se torne mais profunda.


O óleo essencial de Pinho é produzido por destilação a seco das folhas, brotos e frutos.


Não vi ainda óleo essencial de maçã, mas a fruta em si, aromatiza de forma especial estes tempos de natal.


Nós, de origem alemã, temos várias lembranças de enfeites feitos com maçã no Natal.


Além dela durar por um bom tempo.


Gosto dela pendurada nas janelas ou simplesmente dentro de uma fruteira.


Respirar mais fundo, se aquietar, tudo isso se torna natural quando os aromas afloram no ambiente.


Maçã com canela, que aroma festivo!


Ainda mais se o aroma da canela vier dos docinhos no forno!


Uma boa tarde para todas nós e feliz tempo de advento;
tempo de aquietamento e reflexão...

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Lanche de Natal da Lídia


"O correr da vida embrulha tudo, a vida é assim: esquenta, esfria, aperta e daí afrouxa, sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem!"
(Guimarães Rosa, Grande Sertão - Veredas)


Natal em família, que prato difícil de preparar...
Amo este texto, e acho que ele tem tudo a ver com o lindo natal preparado pela minha irmã Lidia, para o nosso grupo de jogo, que completou 25 anos de amizade este ano.

Uma família, com certeza!


"Família é prato difícil de preparar.
São muitos ingredientes.
Reunir todos é um problema, principalmente no Natal e no Ano Novo.


Pouco importa a qualidade da panela, fazer uma família exige coragem, devoção e paciência.
Não é para qualquer um.
Os truques, os segredos, o imprevisível.
às vezes, dá até vontade de desistir.


Preferimos o desconforto do estômago vazio.
Vêm a preguiça, a conhecida falta de imaginação sobre o que se vai comer e aquele fastio.
Mas a vida, (azeitona verde no palito) sempre arruma um jeito de nos entusiasmar e abrir o apetite.


O tempo põe a mesa, determina o número de cadeiras e os lugares.
Súbito, feito milagre, a família está servida.
Fulana sai a mais inteligente de todas.
Beltrano veio no ponto, é o mais brincalhão e comunicativo, unanimidade.


Sicrano, quem diria?
Solou, endureceu, murchou antes do tempo.
Este é o mais gordo, generoso, farto, abundante.


Aquele o surpreendeu e foi morar longe.
Ela, a mais apaixonada.
A outra, a mais consistente.


E você?
É, você mesmo, que me lê os pensamentos e veio aqui me fazer companhia.


Família é prato que emociona.
E a gente chora mesmo.
De alegria, de raiva ou de tristeza.


Primeiro cuidado: temperos exóticos alteram o sabor do parentesco.
Mas, se misturadas com delicadeza, estas especiarias tornam a família mais colorida, interessante e saborosa.


Atenção também com os pesos e as medidas.
Uma pitada a mais disso ou daquilo e pronto, verdadeiro desastre.
Família é prato extremamente sensível.
Tudo tem de ser muito bem pesado, muito bem medido.


Outra coisa: é preciso ter boa mão, principalmente na hora que se decide meter a colher.
Saber meter a colher é verdadeira arte.


Uma grande amiga minha desandou a receita de toda a família, só porque meteu a colher na hora errada.
O pior é que ainda tem gente que acredita na receita da família perfeita.


Bobagem.
Tudo ilusão.
Não existe família à Belle Meunière.
Família é afinidade, é à moda da casa.
E cada casa gosta de preparar a família a seu jeito.


Há famílias doces.
Outras, meio amargas.
Outras, apimentadíssimas.
Há também as que não tem gosto de nada, seriam assim um tipo de família dieta, que você suporta só para manter a linha.


Seja como for, família é prato que deve ser servido sempre quente, quentíssimo.
Uma família fria é insuportável, impossível de se engolir.
Enfim, receita de família não se copia, se inventa.
A gente vai aprendendo aos poucos, improvisando e transmitindo o que sabe no dia a dia.


A gente cata um registro ali, de alguém que sabe e conta, e outro aqui, que ficou no pedaço de papel.
Muita coisa se perde na lembrança.



Principalmente na cabeça de um velho já meio caduco como eu.
O que este velho veterano cozinheiro pode dizer é que, por mais sem graça, por pior que seja o paladar, família é prato que você tem que experimentar e comer.


Se puder saborear, saboreie.
Não ligue para etiquetas. 
Passe o pão naquele molhinho que ficou na porcelana, na louça, no alumínio ou no barro.


Aproveite o máximo.
Família é prato que, quando se acaba, nunca mais se repete."
(Francisco Azevedo)


Fechamos o nosso ano com chave de prata e de de ouro, prata pelos 25 anos e ouro pelo brilho da nossa amizade!
Até o ano que vem, queridas amigas!