quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Curiosidades olfativas


Por que sentimos mais os cheiros desagradáveis do que os bons?


A verdade é que nós, humanos, não fomos feitos para ter a maior das sensibilidades quando o assunto é olfato.

O olfato foi o primeiro sentido que os animais desenvolveram.
Mas, à medida que os primatas evoluíram e surgiu a espécie humana, nosso olfato perdeu força.


Um dos principais motivos: como nós andamos sobre dois membros, nosso nariz fica muito distante do chão.

Os melhores farejadores mantêm o nariz bem baixinho, porque as moléculas dos odores sofrem a ação da lei da gravidade, como aliás, tudo o que é matéria.

Ou seja: quanto mais perto do chão, mais forte o cheiro.


Além desse detalhe anatômico, existe também a questão da sensibilidade.

Cachorros têm cerca de 220 milhões de receptores olfativos nas narinas.
 Nós, humanos, temos apenas 10 milhões.

Cachorros da raça bloodhound, por exemplo, são capazes de sentir o cheiro de uma pessoa vários dias depois de ela passar.


Além disso, os animais desenvolveram o instinto de sobrevivência e aceitam e gostam de odores que para nós, humanos, são repugnantes.

Por causa desse instinto de sobrevivência, uma coisa muito interessante aconteceu com o nosso olfato.


Ao longo dos tempos, o ser humano se tornou mais sensível aos cheiros ruins do que aos bons.


Aliás, por que isso acontece, hein?
Por que a gente sente mais os cheiros ruins?

Todos os cheiros, bons ou ruins, são compostos de moléculas muito pequenas, flutuando no ar.


Derivados do enxofre são os principais ingredientes da maioria dos cheiros ruins.
Esses compostos são moléculas mais leves, que se movimentam mais rápido pelo ar.


Mesmo que seja só um vestígio de odor ruim, o nariz humano é capaz de sentir. 

Infelizmente, a mesma coisa não acontece com os cheiros bons.


(Para saber mais, pesquise com a palavra olfato na barra dos marcadores.)




5 comentários: