Vivemos num mundo repleto de aromas.
O tempo todo nos sentimos afetadas às vezes de maneira sutil, outras nem tanto, por odores e perfumes.
Basta sentirmos uma fragrância especial - o cheiro da pessoa amada, do bolo da vovó, de carro novo, de grama molhada - para que lembranças e emoções venham à tona num piscar de olhos.
Nós também produzimos fragrâncias.
Por meio de pensamentos, movimentos e sensações, exalamos odores captados a distância e que traduzem estados de medo ou de prazer, por exemplo.
A casa faz o mesmo, a seu modo.
A começar pela fábrica de aromas chamada cozinha.
Dali sai uma de nossas principais fontes de energia: o alimento.
Entretanto, não devemos permitir que o cheiro de comida saia da área reservada às panelas.
Exaustores, boa ventilação e portas fechadas dão conta de barrar ou dissipar esse fluxo.
Não custa lembrar que a saúde está diretamente ligada à maneira como nos alimentamos.
O ideal seria que fizéssemos as refeições em ambientes arejados e tranquilos, onde pudéssemos aguçar não só o olfato, o tato e o paladar, como também a visão e a audição.
Um prato bem apresentado e música suave nas caixas sempre caem bem.
Tente se servir desse menu completo ao menos nos fins de semana.
Quanto mais benéficos forem os odores em circulação nos ambientes, melhor para os moradores, agraciados com altas doses de bem-estar.
Aliás, espalhar fragrâncias pelos cômodos é a maneira mais rápida de mudar o clima de um lugar e, assim, o estado de espírito dos presentes.
Aromas relaxantes como a lavanda, acalmam uma vez que reduzem a ansiedade.
As essências de baunilha e de sândalo são ótimos afrodisíacos.
Velas aromáticas de ylang-ylang também realçam o romantismo, assim como águas perfumadas para lençóis.
Explore ao máximo o poder dos óleos essenciais em todos os ambientes, nas suas mais variadas formas de uso.
Procure aromas que ajudam a serenar o ambiente e ainda instigam a espiritualidade.
(Texto: Mariângela Pagano e Cláudia Obenaus)