Como anda a nossa tolerância?
Temos dificuldade em aceitar quem pense diferente de nós?
Temos dificuldade para suportar quem saiba menos ou quem pareça ser menos inteligente?
Conviver faz com que esta palavra venha à tona...
Precisamos falar sobre essa virtude que é o mínimo necessário para uma convivência saudável, sem tantos atritos e desencontros.
Tolerar é aceitar o que poderia ser condenado, é deixar fazer o que se poderia impedir ou combater.
Portanto, é renunciar a uma parte de seu poder, de sua força, de sua cólera... assim, toleramos os caprichos de uma criança ou as posições de um adversário.
Mas isso só é virtuoso se assumirmos, como se diz, se superarmos nosso próprio interesse, nosso próprio sofrimento, nossa própria impaciência.
A tolerância tem a ver com a humildade, ou antes, dela decorre.
De acordo com Voltaire: "Devemos tolerar-nos mutuamente, porque somos todos fracos, inconsequentes, sujeitos à mutabilidade, ao erro."
Humildade e misericórdia andam juntas, e esse conjunto, no que se refere ao pensamento, conduz à tolerância.
Tolerar é uma pequena virtude, mas indispensável.
É apenas um começo, mas o é.
Óleo essencial de erva-doce (ou funcho), um excelente aliado neste processo de autoconhecimento.
Vários herbários antigos afirmam ser a Erva-doce um antídoto contra "toda sorte de veneno".
Altamente desintoxicante, ajuda a eliminar toxinas tanto físicas quanto emocionais.
O óleo, sempre diluído, pode ser usado em banhos e massagens.
Órgãos como estômago e fígado são muito beneficiados com esta planta, seja em forma de óleo essencial ou também através de chá.
Uma vez que a intolerância gera raiva, emoção esta que traz danos à digestão.
(Tolerância, do livro
Pequeno tratado das grandes virtudes, de Andre Compte Sponville, ed. Martins)